Em anos recentes, os ventos inflaram as velas do comércio e navegamos com velocidade. Atualmente, no entanto, seguimos em marcha mais lenta, acompanhando o desaquecimento do setor industrial.

É o momento, no entanto, em que o profissional de vendas pode testar suas habilidades e amadurecer seus talentos. É quando pode provar sua competência e destacar-se dos concorrentes.

Para o gestor, trata-se de boa oportunidade para aprimorar a operação, redefinir metodologias e desenvolver estratégias inovadoras.

Durante muitos anos dediquei-me ao setor de vendas e gostaria de oferecer sete dicas para aqueles que pretendem superar as adversidades decorrentes do desaquecimento temporário do mercado

1) Jamais se deixe contaminar pelo desânimo. Diante de dificuldades, há sempre alguém que tende a copiar o procedimento de Hardy, personagem de um famoso desenho da dupla Hanna e Barbera. “Oh, céus! Oh, vida! Oh, azar”, repetia a hiena pessimista. Quem assim procede acaba desperdiçando suas energias em lamúrias e reclamações. Evite, pois, entrar na onda dos ativistas do chororô. Essa não é a sua turma.

2) Saiba que a crise é irmã da oportunidade. Procure-a.

3) Nestes momentos, eduque-se e atualize seus conhecimentos. Se você é chefe de uma equipe, compartilhe o aprendizado.

4) Se há dúvida, insegurança e imprevisibilidade, é hora de reforçar os laços com os clientes. Converse pacientemente com eles, explique, informe, sempre com franqueza. Valorize os argumentos e sentimentos dos interlocutores.

5) O seu produto pode ser uma ferramenta de investimento. Aquela nova máquina, por exemplo, é capaz de agilizar e melhorar os serviços prestados pela Maria em sua lavanderia. Aprenda sobre as necessidades e oportunidades presentes no mundo particular dos clientes. Seja um consultor. Apresente soluções.

6) Quando há menos compradores, é certo que se acirra a disputa entre os players do mercado. Portanto, estude a concorrência. Ciente do que ela faz, você pode propagandear melhor os diferenciais de qualidade dos seus produtos e inovar na negociação, oferecendo, por exemplo, condições de pagamento mais atraentes.

7) Nestes momentos, a união faz a força. Portanto, pode ser a hora de reduzir a competição interna. Melhor somar esforços e, eventualmente, dividir os ganhos de uma boa negociação.

Por fim, conscientize-se de que você também encaminha a mudança e escreve capítulos nesta história.

Se não há vento suficiente, é hora de remar!

Fonte:  http://www.carlosjulio.com.br/artigos/7-dicas-de-vendas-para-tempo-sem-vento/#sthash.ZsHcIa2R.dpuf