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Redes sociais impulsionam tentativas de fraude no Brasil < Voltar Maio 01, 2013 BY ThR Soluções

Apenas 15 segundos: este é o tempo médio que dura o intervalo, no Brasil, entre uma tentativa e outra de se aplicar a fraude conhecida como roubo de identidade, em que dados pessoais são usados por criminosos para firmar negócios sob falsidade ideológica ou mesmo obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos.

A informação faz parte do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor, divulgada nesta sexta-feira, 23/08, que registrou entre janeiro e julho de 2013, 1,22 milhão de tentativas de fraudes, número recorde no período desde 2010, quando a medição começou. Em 2012, houve 1,18 milhão de registros entre janeiro e julho e, em 2011, 1,13 milhão no mesmo período.

O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor mostra ainda que, nos primeiros sete meses de 2013, lideraram os registros os setores de telefonia e serviço. Entre janeiro e julho, houve 507.661 casos de tentativas de fraude envolvendo o setor de telefonia, correspondendo a 42% das ocorrências. Em 2012, esse índice havia sido de 31% e, em 2011, de 25%.

Já o setor de serviços – que inclui construtoras, imobiliárias, seguradoras e serviços em geral (salões de beleza, pacotes turísticos, etc.) – teve 376.889 registros, equivalente a 31% do total. Até o ano passado, este era o setor que mais sofria tentativas de fraudes, respondendo por 37% das ocorrências no acumulado de janeiro a julho de 2012 e 33% no mesmo período de 2011. O ranking é composto ainda de bancos e financeiras (19%), varejo (7%) e outros (2%).

Em relação ao setor bancário, o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes – Consumidor demonstra que a participação nas tentativas de fraudes no setor se manteve a mesma de janeiro a julho deste ano com relação ao mesmo período do ano passado (19%, que já indicava queda em relação aos 28% do mesmo período de 2011), por conta da retração na procura por crédito e um crescimento em telefonia e serviços. A popularização da internet e das mídias sociais é apontada como um fator impulsionador desse tipo de ação criminosa.

Nem os mortos estão livres das fraudes

Pesquisas da Serasa Experian apontam que estão mais suscetíveis às fraudes os consumidores que tiveram seus documentos roubados. Com apenas uma carteira de identidade ou um CPF nas mãos de golpistas, dobra a probabilidade de ser vítima de uma fraude – às vezes, os criminosos chegam a combinar dados, montando uma “nova” identidade com dados de filiação de uma pessoa e data de nascimento de outra. Mas até pessoas que já morreram são vítimas de fraude: criminosos usam os dados pessoais de falecidos, como nome e CPF, para adquirir bens, serviços e linhas de crédito, deixando prejuízos para os comerciantes e dor de cabeça e sofrimento para as famílias.

Também é comum as pessoas fornecerem seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Além disso, os golpistas ainda costumam comprar telefone para ter um endereço e comprovar residência, por meio de correspondência, e, assim, abrir contas em bancos para pegar talões de cheque, pedir cartões de crédito e fazer empréstimos bancários em nome de outras pessoas.

Entre as principais tentativas de golpe apontadas pelo indicador da Serasa Experian estão:

Emissão de cartões de crédito: o golpista solicita um cartão de crédito usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima e o prejuízo para o emissor do cartão.

Financiamento de eletrônicos (Varejo) – o golpista compra um bem eletrônico (TV, aparelho de som, celular, etc.) usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a conta para a vítima.

Compra de celulares com documentos falsos ou roubados.
    
Abertura de conta: golpista abre conta em um banco usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima. Neste caso, toda a “cadeia” de produtos oferecidos (cartões, cheques, empréstimos pré-aprovados) potencializa possível prejuízo às vítimas, aos bancos e ao comércio.
    
Compra de automóveis: golpista compra o automóvel usando uma identificação falsa ou roubada, deixando a “conta” para a vítima.
    
Abertura de empresas: dados roubados também podem ser usados na abertura de empresas, que serviriam de ‘fachada’ para a aplicação de golpes no mercado.

A Serasa Experian responde diariamente a 6 milhões de consultas, auxiliando 500 mil empresas de diversos portes e segmentos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio, desde a prospecção até a recuperação.

Precaução

 A pesquisa revela a importância de o consumidor adotar cuidados simples em seu dia a dia, como:

Não fornecer dados pessoais para pessoas estranhas;
    
Não fornecer ou confirmar suas informações pessoais ou número de documentos pelo por telefone, tomando cuidado com promoções ou pesquisas;
    
Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento.
    
Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos.
    
Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas;
    
Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança; cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou promoções. Fique atento às dicas de segurança da página, por exemplo, como a presença do cadeado de segurança.
    
Cuidado com dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passar por você, usando informações pessoais, como por exemplo, signo, modelo de carro, time por que torce, nome do cachorro etc.;
    
Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.
    
Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores portáteis conectados em redes públicas de internet.

Quando for vítima de roubo, perda ou extravio de documentos, a primeira medida é cadastrar a ocorrência gratuitamente na base de dados da Serasa Experian, no link www.serasaconsumidor.com.br. Esta informação estará disponível na mesma hora para o mercado. Depois, o consumidor deve fazer um boletim de ocorrência. Assim, a cada consulta, o concedente de crédito será alertado de que se trata de documentos roubados, evitando que transações sejam realizadas.

 fonte: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34654&sid=18#.Uh47edLMCSo

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